A programação teve inÃcio com um café da manhã agroecológico, reforçando a importância do aproveitamento integral dos alimentos. Entre os itens servidos, os participantes degustaram caponata de casca de banana, geleias caseiras, bolo de mandioca com cúrcuma e pão de biomassa de banana, evidenciando formas criativas e nutritivas de utilizar ingredientes que muitas vezes são descartados.
Na sequência, os participantes foram conduzidos para uma caminhada pela horta do CRAS, guiada pela pesquisadora e palestrante Cintia Midori, do Time Mata Atlântica, grupo especializado em preservação ambiental e educação ecológica. Durante o percurso, puderam identificar Plantas AlimentÃcias Não Convencionais (PANCs), reconhecendo suas propriedades e benefÃcios nutricionais. Em seguida, uma roda de conversa aprofundou os conhecimentos sobre o uso culinário e medicinal dessas espécies, destacando seu potencial na promoção da segurança alimentar.
A segunda parte da oficina foi dedicada à compostagem, com uma atividade conduzida por André Ramalho Rodrigues da Florestana, organização especializada em produção, pesquisas e consultoria em agrofloresta. O encontro abordou o processo de decomposição de resÃduos orgânicos e sua transformação em adubo natural, ressaltando os benefÃcios dessa prática para a fertilidade do solo. Além do conteúdo teórico, os participantes acompanharam a montagem de uma composteira, reforçando a importância do reaproveitamento dos resÃduos orgânicos e incentivando sua aplicação em hortas domésticas.
A iniciativa segue fortalecendo a conexão entre as comunidades e a produção sustentável de alimentos, incentivando práticas que garantem segurança alimentar, redução do desperdÃcio e regeneração do solo.